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Com a gradual descontinuação do SAT Fiscal no estado de São Paulo, comerciantes e varejistas precisam se preparar para uma nova realidade: a adoção obrigatória da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e) como forma principal de documentar vendas ao consumidor final.

Essa transição, anunciada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), está diretamente ligada ao processo de modernização do sistema tributário e à digitalização de processos fiscais em todo o Brasil.

Com ela, entra em cena um elemento indispensável para o novo modelo: o certificado digital, exigido para garantir autenticidade, segurança e validade jurídica das NFC-e emitidas.

O que muda com o fim do SAT no estado de São Paulo

A substituição do SAT Fiscal pelo modelo NFC-e faz parte da adesão de São Paulo ao Projeto Nacional da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e), já adotado em outros estados brasileiros há anos.

A expectativa é padronizar a emissão de documentos fiscais eletrônicos no varejo, reduzindo a necessidade de equipamentos físicos, otimizando o controle fiscal e ampliando a digitalização no setor.

A substituição do SAT pela NFC-e

O SAT Fiscal, até então obrigatório no estado de SP, é um equipamento que autentica e transmite automaticamente os cupons fiscais à Sefaz-SP.

Ele atua de forma offline, garantindo contingência mesmo sem internet, mas exige um hardware específico (equipamento SAT), integração com software emissor e manutenção constante.

Com a chegada da NFC-e, o processo se torna 100% digital e em tempo real. Em vez de um aparelho físico, a validação dos cupons passa a ser feita diretamente nos servidores da Sefaz-SP, via web service.

Isso elimina a dependência de equipamentos, simplifica a estrutura necessária no ponto de venda (PDV) e facilita ajustes no sistema.

Nova forma de autorização e transmissão de cupons

No novo modelo, cada NFC-e precisa ser:

  • Gerada e assinada digitalmente com um certificado ICP-Brasil;
  • Transmitida em tempo real para a Sefaz-SP, que autoriza a nota;
  • Impressa ou enviada digitalmente ao consumidor com o QR Code de consulta.

Essa operação ocorre diretamente entre o software emissor (ou ERP) e os servidores da Sefaz. Por isso, o uso de certificado digital passa a ser obrigatório, substituindo o papel autenticador antes exercido pelo equipamento SAT.

Exigências técnicas da Sefaz-SP para o processo

A Sefaz-SP já publicou requisitos para emissão da NFC-e, que envolvem:

  • Uso de certificado digital válido, padrão ICP-Brasil, tipo A1 ou A3;
  • Conexão à internet no momento da venda (emissão em tempo real);
  • Integração com web services da Sefaz-SP, com autenticação via certificado;
  • Adequação do layout da NFC-e ao padrão nacional (XML 4.00);
  • Impressão ou envio da DANFE NFC-e com QR Code para consulta pública.

Ou seja, a mudança exige não apenas a aquisição de um certificado digital válido, mas também a atualização ou substituição dos emissores fiscais atuais e a reconfiguração de sistemas que até então operavam com SAT.

A relação entre NFC-e e certificado digital

A transição do SAT para a NFC-e no estado de São Paulo introduz uma mudança fundamental na forma como as empresas autenticam e transmitem suas operações de venda ao consumidor final.

Se antes o SAT Fiscal (equipamento físico) era o responsável por garantir a validade fiscal dos cupons, agora essa responsabilidade é totalmente digital e depende do uso de um certificado digital ICP-Brasil.

A NFC-e precisa obrigatoriamente de certificado digital

Sim, a emissão da NFC-e exige obrigatoriamente um certificado digital válido do tipo A1 ou A3, emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira).

Esse certificado digital é utilizado para assinar eletronicamente cada nota emitida, garantindo que a empresa emissora é autêntica e que o documento fiscal não foi alterado. Ele também é necessário para a autenticação no ambiente da Sefaz-SP, permitindo que a nota seja enviada e autorizada em tempo real.

Como o certificado substitui o equipamento SAT

No modelo anterior, o equipamento SAT era responsável por três funções principais:

  1. Assinar digitalmente os cupons fiscais gerados no PDV;
  2. Armazenar os cupons localmente, até que fossem transmitidos à Sefaz;
  3. Transmitir periodicamente os cupons para os servidores do governo.

Com a NFC-e, essas funções passam a ser realizadas por um sistema emissor integrado ao certificado digital. Ou seja:

  • A assinatura digital agora é feita com o certificado digital da empresa (instalado no sistema emissor);
  • A transmissão ocorre em tempo real, assim que a venda é finalizada no PDV;
  • O armazenamento é gerenciado no próprio sistema ou ERP, eliminando a necessidade de um hardware dedicado.

Essa mudança reduz custos operacionais, elimina a dependência de manutenção do SAT e dá mais flexibilidade tecnológica para o varejista.

A assinatura digital como garantia de autenticidade fiscal

A assinatura digital é o que garante que a NFC-e emitida:

  • É válida juridicamente;
  • Foi emitida por uma empresa legalmente habilitada;
  • Não sofreu alterações após a emissão;
  • Está de acordo com o padrão exigido pela Sefaz-SP.

Cada NFC-e gerada precisa conter, no seu arquivo XML, a assinatura digital aplicada com o certificado da empresa emissora. Essa assinatura é verificada pela Sefaz no momento da autorização da nota.

Além disso, o QR Code da NFC-e, usado para consulta pública pelo consumidor, também é gerado com base em dados assinados digitalmente, o que assegura ainda mais transparência e confiabilidade.

Leia também: “O que é certificado digital e por que ele é obrigatório para tantas empresas”.

Qual certificado digital usar para emitir NFC-e

Com o fim do SAT Fiscal e a adoção da NFC-e como padrão em São Paulo, surge uma dúvida frequente entre empresários e responsáveis pelo setor fiscal: qual tipo de certificado digital escolher para a emissão de NFC-e?

A resposta envolve entender as diferenças entre os certificados A1 e A3, suas vantagens, limitações e, principalmente, como cada um se encaixa nas rotinas da empresa e na integração com os sistemas emissores e ERPs.

Certificado A1

O certificado digital tipo A1 é emitido em arquivo digital (formato .pfx) e instalado diretamente no computador, servidor ou sistema emissor. Ele tem validade de 1 ano e é amplamente utilizado por empresas que desejam praticidade, automação e maior integração com seus sistemas.

Vantagens do A1 para NFC-e:

  • Pode ser instalado em múltiplas máquinas simultaneamente (ideal para redes com mais de um PDV);
  • Permite emissão automática de NFC-e, sem necessidade de inserção de token ou leitora;
  • Integra-se facilmente a sistemas de ERP e automações fiscais;
  • É compatível com emissões em nuvem e servidores virtuais;
  • Mais indicado para empresas com grande volume de emissão ou múltiplas unidades.

Recomendado para:

  • Supermercados, redes varejistas, franquias, empresas com vários caixas e alto volume de vendas.

Certificado A3

O certificado tipo A3 é emitido em mídia física como um token USB ou smart card e pode ter validade de 1 a 3 anos. Ele exige que o dispositivo esteja conectado ao computador no momento da assinatura digital.

Vantagens e limitações do A3:

  • Maior controle de segurança (precisa de senha e presença física do token);
  • Ideal para empresas que emitem notas de forma esporádica;
  • Não é indicado para PDVs com alta demanda, pois requer intervenção manual e pode gerar filas ou atrasos na emissão;
  • Mais comum em áreas como contabilidade, órgãos públicos e escritórios que emitem notas com menos frequência.

Recomendado para:

  • Pequenos comércios, autônomos, MEIs e empresas com baixo volume de emissão de cupons.

Requisitos para integração com ERPs e emissores de nota

A escolha do certificado também precisa considerar a infraestrutura de TI da empresa e os requisitos técnicos do ERP ou emissor fiscal utilizado.

Confira os principais pontos de atenção:

  • O emissor de NFC-e deve ser compatível com o tipo de certificado escolhido (A1 ou A3);
  • É necessário configurar o certificado no sistema, seja localmente ou via servidor;
  • Para o A1, o arquivo .pfx precisa ser armazenado com segurança e protegido por senha;
  • Para o A3, o sistema precisa reconhecer o dispositivo e solicitar a senha a cada emissão;
  • Sistemas em nuvem ou integrados exigem token virtual ou certificado A1 para funcionar corretamente.

Importante: o uso indevido do certificado (como compartilhamento de senhas ou instalação em máquinas não autorizadas) compromete a segurança fiscal e pode gerar penalidades.

Para escolher com precisão, leia: “A1 ou A3: qual tipo de certificado digital é ideal para sua empresa?”. 

Benefícios de migrar para NFC-e com certificado digital

A substituição do SAT Fiscal pela NFC-e no estado de São Paulo representa uma mudança significativa na forma de emitir cupons fiscais eletrônicos. Essa transição, embora exija algumas adaptações iniciais, traz uma série de vantagens para os contribuintes especialmente quando aliada ao uso do certificado digital.

Abaixo, explicamos os principais benefícios de adotar a NFC-e com certificado digital na rotina do varejo.

Redução de custos com equipamentos

Uma das mudanças mais relevantes na migração do SAT para a NFC-e é a eliminação da necessidade de adquirir e manter equipamentos físicos específicos, como:

  • Equipamento SAT (dispositivo homologado pela Sefaz-SP);
  • Cabos, fontes e baterias de backup;
  • Equipamentos auxiliares, como leitores de QR Code.

Com a NFC-e, basta contar com:

  • Um computador ou tablet com emissor de notas;
  • Uma impressora comum (não fiscal);
  • Um certificado digital válido (tipo A1 ou A3);
  • Conexão com a internet.

Ou seja, a empresa economiza com aquisição, manutenção, suporte técnico e reposição de equipamentos, o que pode representar uma redução considerável nos custos fixos, especialmente para quem possui vários pontos de venda (PDVs).

Emissão mais rápida e flexível

Ao contrário do SAT, que exige comunicação com o hardware e sincronização com o sistema do fisco, a NFC-e permite uma emissão mais ágil e dinâmica, especialmente em cenários com alto volume de cupons fiscais.

Com o certificado digital:

  • A assinatura da nota é feita digitalmente em segundos, sem depender de equipamento físico;
  • O envio para a Sefaz ocorre em tempo real, com retorno imediato de autorização;
  • Em caso de contingência (queda de internet), o sistema pode operar offline e transmitir os cupons posteriormente;
  • A impressão do DANFE pode ser feita em qualquer impressora comum, sem exigência de modelo homologado.

Esse modelo torna o processo mais fluido, reduzindo filas, tempo de atendimento e risco de erros na emissão.

Facilidade de integração com sistemas e automações

A NFC-e foi pensada para funcionar de forma mais integrada com os sistemas de gestão (ERP), emissores fiscais e automações comerciais, o que representa um ganho em eficiência operacional para o varejo.

Com o uso do certificado digital, é possível:

  • Integrar diretamente o emissor de NFC-e com o sistema de frente de caixa;
  • Automatizar o envio de notas para o contador ou para o SPED fiscal;
  • Gerar relatórios e backups automáticos com segurança jurídica;
  • Implementar sistemas de emissão em nuvem, onde o certificado A1 fica armazenado em servidores seguros e permite emissão em múltiplos PDVs simultaneamente;
  • Realizar auditorias internas e cruzamentos fiscais com maior facilidade.

A digitalização do processo fortalece a governança fiscal da empresa, além de facilitar a adaptação às exigências da Reforma Tributária, que vem padronizando a emissão e escrituração digital em todo o Brasil.

Impactos da mudança para diferentes tipos de negócios

A substituição do SAT Fiscal pela NFC-e no estado de São Paulo traz implicações diferentes dependendo do porte, do volume de transações e da estrutura de tecnologia de cada empresa. Abaixo, explicamos como essa mudança afeta três perfis principais de negócios:

Pequenos comércios

Quem mais sentirá o impacto imediato são os pequenos comerciantes que atuavam com uma estrutura enxuta e dependiam do equipamento SAT por ser uma solução obrigatória e relativamente simples de usar.

Principais impactos:

  • Necessidade de adquirir um certificado digital (modelo A1 ou A3) para cada CNPJ emissor;
  • Mudança no fluxo de emissão de cupons, que passa a ser 100% digital e conectado à internet;
  • Adaptação de sistemas de gestão ou escolha de um emissor de NFC-e compatível com o certificado digital;
  • Demanda por treinamento básico da equipe para operar o novo sistema;
  • Investimento em tecnologia mínima, como computador ou tablet com acesso à internet e impressora comum.

Apesar dos desafios iniciais, a transição oferece vantagens como redução de custos com hardware, emissão mais rápida e maior mobilidade para vender em diferentes locais (como feiras e eventos, desde que com conexão ativa).

Franquias e redes varejistas

Franquias e grandes redes varejistas, com múltiplos pontos de venda e uma operação padronizada, sentirão a mudança de forma mais estratégica do que operacional.

Principais impactos:

  • O fim do SAT reduz significativamente os custos com manutenção e substituição de equipamentos físicos, que precisam ser adquiridos e instalados em cada loja;
  • A emissão por NFC-e com certificado digital permite centralização do certificado A1 em nuvem, otimizando o controle de segurança e evitando vencimentos esquecidos;
  • Os emissores de NFC-e podem ser padronizados e integrados ao ERP da rede, garantindo uniformidade na apuração dos tributos e envio de documentos ao contador;
  • Maior facilidade de gestão fiscal centralizada, auditoria e envio de relatórios para franquias com lojas em diferentes cidades.

Esse modelo também favorece o crescimento escalável da operação, uma vez que não há mais a dependência de estoque de equipamentos SAT para abertura de novas unidades.

Setores com grande volume de cupons

Negócios que geram um grande volume diário de vendas (como supermercados, farmácias, redes de fast food e lojas de departamento) têm demandas muito específicas, como:

  • Agilidade na emissão dos cupons;
  • Operação contínua, mesmo em caso de instabilidade na internet;
  • Integração total com sistemas de frente de caixa (PDV).

Impactos e cuidados:

  • O sistema de NFC-e com certificado digital precisa ser robusto e bem configurado, para garantir estabilidade, performance e contingência eficiente (como emissão offline e envio posterior);
  • O certificado A1 é o mais indicado, pois permite emissão simultânea por diversos terminais, sendo ideal para operação com múltiplos caixas;
  • Importante configurar regras automáticas para renovação do certificado digital e atualizações fiscais;
  • A nova estrutura também facilita a implementação de autoatendimento, totens e e-commerce integrado, otimizando ainda mais o atendimento.

Negócios com alto volume de cupons vão se beneficiar da fluidez da NFC-e, com menor risco de falhas técnicas e maior controle fiscal, desde que façam as adaptações corretamente.

Como emitir NFC-e com certificado digital na prática

Com o fim da obrigatoriedade do SAT Fiscal em São Paulo e a adoção definitiva da NFC-e (Nota Fiscal de Consumidor eletrônica), é essencial entender como configurar e operar esse novo modelo com o uso de certificado digital.

Abaixo, explicamos os passos fundamentais, os cuidados técnicos e como manter tudo em conformidade.

Passo a passo: instalação e configuração

Veja como emitir NFC-e utilizando certificado digital em poucos passos:

  1. Escolha um certificado digital
  • Opte pelo modelo mais adequado para sua operação: A1 (arquivo) ou A3 (cartão/token).
  • O modelo A1 é o mais indicado para empresas com múltiplas caixas ou que precisam emitir NFC-e remotamente.
  1. Instale o certificado digital
  • A instalação do certificado A1 pode ser feita diretamente no computador ou servidor que hospeda o emissor fiscal.
  • Já o certificado A3 requer a instalação do driver do dispositivo e conexão física via USB.
  1. Escolha um emissor de NFC-e homologado
  • Utilize um software emissor de NFC-e compatível com a Sefaz-SP e que permita a integração com o certificado digital.
  • Alguns ERPs e PDVs já possuem o emissor integrado, facilitando o processo.
  1. Configure o certificado no sistema emissor
  • No painel do sistema, localize a opção para adicionar ou configurar o certificado digital.
  • Informe a senha (no caso de A3) e selecione o certificado válido para aquela empresa (CNPJ).
  1. Configure dados fiscais e CST/CFOP
  • Certifique-se de que os códigos fiscais (CFOP, CST) estejam corretamente definidos no sistema, conforme a operação da empresa.
  1. Faça testes em ambiente de homologação
  • Antes de começar a emitir cupons fiscais reais, emita NFC-e em ambiente de testes (homologação).
  • Isso ajuda a identificar falhas e garantir que tudo está funcionando corretamente.
  1. Comece a emissão em ambiente de produção
  • Após os testes, configure o sistema para o ambiente de produção e inicie a emissão de cupons fiscais válidos.

Cuidados para evitar rejeições

A NFC-e exige validação em tempo real pela Sefaz, o que significa que erros de configuração ou operação podem impedir a emissão do cupom fiscal. Para evitar problemas, siga estas dicas:

  • Mantenha o certificado digital válido e atualizado.
  • Verifique se o sistema emissor está corretamente sincronizado com a Sefaz-SP.
  • Configure corretamente os dados fiscais, como CST, CFOP, NCM, alíquota do ICMS, entre outros.
  • Esteja com a hora e data do computador corretas, pois divergências podem causar rejeição.
  • Tenha internet estável: embora exista contingência offline, a comunicação online é o padrão.
  • Faça validações periódicas de XMLs emitidos para garantir que as informações estão completas e corretas.

Como manter o certificado válido e atualizado

Evitar vencimentos e problemas com o certificado é essencial para manter a emissão da NFC-e ativa. Veja boas práticas:

  • Monitore o vencimento: o certificado digital tem prazo de validade (normalmente 12 ou 36 meses). Programe lembretes para renovar com antecedência.
  • Renove com segurança: não espere o vencimento para fazer a renovação. Faça isso com pelo menos 30 dias de antecedência.
  • Evite trocar de máquina sem respaldo: se o certificado estiver instalado em uma máquina, exporte-o com segurança antes de substituí-la.
  • Utilize certificados em nuvem (quando disponível), principalmente no caso do A1. Isso reduz o risco de perda e facilita a operação em múltiplos terminais.

Leia no ClickNotas: “Guia completo da Nota Fiscal de Consumidor eletrônica (NFC-e)”. 

Conclusão: o certificado digital é indispensável na emissão de NFC-e em SP

O fim do SAT Fiscal no estado de São Paulo representa uma transição importante para o varejo e para as empresas que emitem cupons fiscais diariamente. Com a entrada em vigor da NFC-e como único modelo válido, o uso do certificado digital passa a ser obrigatório para garantir:

  • A autenticidade dos documentos fiscais;
  • A validação junto à Sefaz-SP;
  • A conformidade legal da operação tributária.

Além disso, essa mudança traz benefícios importantes, como redução de custos com equipamentos físicos, maior flexibilidade para emitir cupons em qualquer lugar com internet e integração facilitada com sistemas de gestão.

Empresas que ainda utilizam o SAT devem antecipar-se à migração para NFC-e, adquirindo o certificado digital adequado, atualizando seus sistemas e treinando as equipes.

Seja você um pequeno varejista, uma franquia ou uma empresa com centenas de cupons por dia, o certificado digital será a peça-chave para garantir uma transição segura, eficiente e em conformidade com a nova exigência fiscal em São Paulo.

Foto de Hellen Mota
Hellen Mota
Hellen Mota é jornalista e redatora. Escreve de forma simples e acessível, ajudando empreendedores a conquistar mais autonomia e segurança.

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