Por que a escolha da certificadora é decisiva
Escolher a certificadora digital não é só “comprar um produto”, é escolher quem vai cuidar da sua identidade eletrônica. É ela que garante que a sua assinatura digital seja aceita legalmente e que seus dados estejam protegidos contra uso indevido.
Vamos olhar mais de perto os três pontos que mais pesam nessa escolha.
Impacto na segurança de dados e documentos
Um certificado digital só cumpre sua função de forma plena quando é emitido por uma certificadora que leva a segurança a sério. Isso começa pela adoção de protocolos de criptografia de última geração, capazes de impedir que terceiros acessem ou alterem informações sigilosas.
É essa tecnologia que protege, por exemplo, contratos digitais, declarações fiscais e dados de acesso a sistemas governamentais.
Quando a empresa emissora não investe em sistemas robustos de segurança, abre-se espaço para riscos como roubo de identidade, falsificação de documentos e invasão de contas corporativas. Casos assim não apenas geram prejuízos financeiros, mas também comprometem a credibilidade da sua marca.
Por isso, antes de decidir qual certificadora escolher, investigue como ela armazena os dados do cliente, quais ferramentas usar para prevenir fraudes e se oferece suporte rápido em caso de incidentes. Uma infraestrutura segura é o primeiro passo para manter a integridade das suas transações digitais.
Garantia de validade jurídica e fiscal
A segurança técnica é apenas uma parte do processo. Para que um certificado digital seja realmente útil, ele precisa ser reconhecido legalmente em todos os sistemas e órgãos onde será utilizado. Isso significa que a certificadora deve ser uma Autoridade Certificadora (AC) credenciada pela ICP-Brasil, a infraestrutura oficial que regulamenta e valida a emissão de certificados no país.
Sem esse credenciamento, o certificado pode até funcionar tecnicamente para assinar um documento, mas não terá validade jurídica nem fiscal. O resultado? Notas fiscais rejeitadas, contratos sem efeito legal e obrigações acessórias não aceitas por plataformas como e-CAC, eSocial ou prefeituras.
Portanto, além de olhar para preço e prazo, é fundamental confirmar se o certificado terá aceitação garantida em todos os ambientes onde será aplicado. Essa verificação evita surpresas e assegura que cada assinatura ou emissão tenha respaldo legal.
Reconhecimento pela ICP-Brasil
Se a validade jurídica e fiscal depende do credenciamento na ICP-Brasil, o reconhecimento por essa infraestrutura se torna um critério decisivo na escolha da certificadora. Esse selo significa que a empresa segue normas técnicas rigorosas, passa por auditorias constantes e está autorizada a emitir certificados que possuem aceitação nacional.
Verificar essa informação é rápido e simples: basta acessar o site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e conferir a lista oficial de Autoridades Certificadoras e Autoridades de Registro. Se o nome da empresa não aparecer, é um sinal de alerta.
Além disso, certificadoras reconhecidas costumam manter histórico positivo de segurança, investir em inovação e oferecer suporte especializado, fatores que aumentam a confiabilidade do certificado emitido. Essa checagem, feita antes da compra, é uma das formas mais eficazes de evitar golpes e garantir que o investimento traga o retorno esperado.
Leia agora: “ O que é ICP-Brasil e como ela garante a validade do seu certificado”.
Critérios para comparar certificadoras
Quando o assunto é qual certificadora escolher, não basta olhar apenas para o preço. Um certificado digital é, na prática, a sua identidade no ambiente eletrônico e qualquer problema na emissão, segurança ou validade pode gerar prejuízos sérios.
Por isso, na hora de comparar opções, vale analisar cuidadosamente alguns critérios técnicos e operacionais que fazem diferença no uso diário do certificado.
Nível de criptografia e tecnologias usadas
A criptografia é o coração da segurança de um certificado digital. Ela transforma as informações em códigos que só podem ser lidos com a chave correta, impedindo que terceiros acessem ou alterem os dados.
Boas certificadoras utilizam padrões avançados, como criptografia RSA de 2048 bits ou superior, que é o exigido pela ICP-Brasil para garantir proteção contra ataques cibernéticos. Além disso, também é importante verificar:
- Se a empresa mantém atualizações constantes de sistemas e protocolos;
- Se adota mecanismos de autenticação forte na emissão e renovação;
- Se realiza auditorias de segurança e segue normas internacionais, como a ISO 27001.
Escolher uma certificadora que invista em tecnologia de ponta é garantir que a sua assinatura digital esteja protegida hoje e no futuro.
Tempo de emissão e suporte técnico
Em muitos casos, o certificado digital é necessário para cumprir prazos curtos, como envio de declarações fiscais, assinatura de contratos ou participação em licitações. Nesses momentos, o tempo de emissão pode ser decisivo.
Algumas certificadoras oferecem emissão em poucos minutos para certificados A1 (arquivo digital), enquanto para A3 (token ou cartão) o prazo pode variar de horas a alguns dias, dependendo da validação. O ideal é confirmar:
- Qual é o prazo médio de emissão;
- Se há opção de validação online por videoconferência;
- Se o suporte é rápido e disponível em múltiplos canais (chat, telefone, WhatsApp, e-mail);
- Se o atendimento funciona fora do horário comercial em casos de urgência.
Um bom suporte técnico também é fundamental para resolver problemas de instalação, configuração e uso em sistemas como NF-e, e-CAC e eSocial.
Variedade de tipos de certificados disponíveis
Cada necessidade exige um tipo de certificado diferente, e a certificadora ideal deve oferecer variedade para atender desde autônomos até grandes empresas.
Entre os modelos mais comuns, estão:
- A1: arquivo digital instalado no computador, com validade de 1 ano, prático para uso em sistemas integrados.
- A3: armazenado em token USB ou cartão com leitora, com validade de até 3 anos, indicado para quem busca mais segurança física.
- e-CPF: certificado para pessoa física, usado para assinar documentos e acessar sistemas públicos.
- e-CNPJ: certificado para pessoa jurídica, necessário para emissão de NF-e e obrigações fiscais.
Além disso, algumas certificadoras oferecem certificados específicos para NF-e, NFC-e, CT-e e outros tipos de operações. Ter essa variedade é sinal de que a empresa está preparada para atender diferentes perfis e demandas.
Avaliação de preços e prazos
Ao escolher uma certificadora, é comum que o primeiro olhar vá para o preço final do certificado. Mas, para tomar uma decisão inteligente, é preciso considerar o custo total da operação, que envolve não apenas o valor do produto, mas também prazos de emissão, eventuais taxas adicionais e até o custo de suporte.
Comparar preços de forma isolada pode levar a armadilhas. Uma certificadora barata, mas com prazos longos, suporte ineficiente ou custos ocultos, pode acabar saindo muito mais cara no final.
Diferença entre certificado A1 e A3
Ao escolher uma certificadora, é fundamental entender qual tipo de certificado digital atende melhor às suas necessidades, e a diferença entre A1 e A3 vai muito além do preço. Esses dois formatos têm finalidades semelhantes, mas diferem no modo de armazenamento, validade, nível de segurança e praticidade.
O certificado A1 é totalmente digital, emitido em formato de arquivo (normalmente .pfx ou .p12) e armazenado no computador ou servidor. Ele tem validade de 12 meses e pode ser instalado em vários dispositivos ou sistemas, facilitando o uso simultâneo por mais de um responsável. É a opção preferida de empresas e contadores que precisam automatizar processos, como emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFS-e), sem depender de dispositivos físicos. Sua principal vantagem é a agilidade: basta estar no computador para utilizá-lo, sem necessidade de token ou leitora.
Já o certificado A3 é emitido em um dispositivo físico, como um token USB ou cartão com leitora, e tem validade estendida, que pode chegar a 36 meses. Sua segurança é reforçada, pois exige que o dispositivo esteja conectado e que o PIN (senha de uso) seja digitado a cada operação.
Isso dificulta cópias não autorizadas e reduz o risco de uso indevido, mesmo que o computador seja comprometido. Por outro lado, ele exige que o portador tenha sempre o dispositivo em mãos para realizar operações, o que pode ser menos prático para quem precisa de acessos remotos frequentes.
Em resumo:
- A1: mais ágil, digital, ideal para automações e múltiplos acessos, validade de 1 ano.
- A3: mais seguro fisicamente, exige presença do dispositivo, ideal para quem prioriza segurança reforçada, validade de até 3 anos.
A escolha entre A1 e A3 deve considerar o volume de uso, a necessidade de mobilidade, o nível de segurança exigido e o orçamento disponível. Muitas certificadoras, como a CertClick, oferecem ambos, ajudando a avaliar o custo-benefício e o perfil ideal para cada cliente.
Custos extras com instalação e suporte
Muitas vezes, o preço anunciado pela certificadora não inclui todos os serviços necessários para o uso pleno do certificado. É fundamental verificar se há custos adicionais, como:
- Taxa de instalação: algumas empresas cobram para ajudar a configurar o certificado no computador ou sistema de gestão.
- Taxa de deslocamento: no caso de validação presencial, pode haver custo para atendimento fora da unidade da certificadora.
- Suporte técnico: algumas oferecem atendimento gratuito, outras cobram por hora ou por pacote de suporte.
- Troca de mídia física: no caso do A3, se o token ou cartão for danificado, pode haver cobrança para substituição.
Na CertClick, por exemplo, o suporte especializado está incluído no pacote, o que evita gastos inesperados e acelera a resolução de problemas.
Saiba mais sobre o assunto: “A1 ou A3: qual tipo de certificado digital é ideal para sua empresa?”.
Onde verificar a credibilidade da certificadora
Escolher uma certificadora confiável vai muito além de comparar preços ou prazos de entrega. É fundamental garantir que a empresa tenha credenciamento oficial, boa reputação no mercado e histórico limpo de incidentes.
Essa etapa é essencial porque um certificado emitido por uma autoridade não reconhecida pela ICP-Brasil não terá validade jurídica, mesmo que funcione tecnicamente.
A seguir, veja os principais pontos que ajudam a validar a credibilidade de uma certificadora antes da compra.
Lista oficial de Autoridades Certificadoras e Autoridades de Registro credenciadas
O primeiro passo é verificar se a certificadora está devidamente credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), que é gerida pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).
- Acesse o site oficial do ITI e procure pela lista atualizada de Autoridades Certificadoras (AC) e Autoridades de Registro (AR) credenciadas.
- Confirme se a certificadora está ativa, pois algumas empresas podem ter perdido o credenciamento e continuam oferecendo serviços sem validade legal.
Para garantir ainda mais segurança, valide se a cadeia de certificação emitida pela empresa está completa e confiável.
Na CertClick, todo certificado é emitido por ACs credenciadas à ICP-Brasil, garantindo 100% de validade jurídica.
Depoimentos e avaliações de clientes
Além do credenciamento oficial, é importante avaliar a experiência real de outros clientes. Isso ajuda a entender como a certificadora se comporta no dia a dia, especialmente em situações de suporte técnico e resolução de problemas.
- Pesquise no Google Avaliações, Reclame Aqui e redes sociais para entender o índice de satisfação dos usuários.
- Analise comentários sobre tempo de emissão, clareza na comunicação, qualidade do atendimento e pós-venda.
- Desconfie de empresas com muitas reclamações sem resposta ou com índice elevado de problemas recorrentes.
Certificadoras com boa reputação mantêm respostas rápidas e transparentes, o que é sinal de compromisso com o cliente.
Histórico de segurança e incidentes
O histórico da empresa também é um fator decisivo. Mesmo uma certificadora credenciada pode ter falhas graves de segurança que comprometem dados e documentos dos clientes.
- Pesquise notícias sobre vazamento de informações, invasões ou falhas técnicas envolvendo a certificadora.
- Verifique se a empresa possui políticas claras de proteção de dados, alinhadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
- Avalie se há planos de contingência para emissão, revogação e suporte em caso de incidentes.
Na CertClick, por exemplo, os processos seguem padrões rígidos de segurança e auditoria, minimizando riscos e assegurando a confiabilidade do certificado do início ao fim.
Leia agora: “CertClick: o que é e como funciona nossa plataforma de certificados digitais”.
Conclusão: segurança, preço justo e suporte de qualidade
Escolher a certificadora ideal não é apenas uma questão de encontrar o menor preço ou o prazo mais rápido. A decisão deve considerar fatores como segurança da informação, validade jurídica, qualidade no atendimento e confiabilidade da empresa.
Uma certificadora de confiança garante que seu certificado digital seja emitido de forma segura, com criptografia robusta, dentro das normas da ICP-Brasil e com suporte pronto para atender em qualquer eventualidade. Isso significa menos riscos, mais agilidade e tranquilidade para seu dia a dia fiscal, jurídico e administrativo.
Ao comparar opções, priorize:
- Credenciamento oficial junto à ICP-Brasil;
- Histórico de segurança sem incidentes relevantes;
- Depoimentos positivos e bom índice de satisfação dos clientes;
- Suporte técnico humanizado e ágil, capaz de resolver problemas rapidamente.
Com a CertClick, você encontra a combinação perfeita entre segurança, preço justo e atendimento especializado, seja para certificados A1 ou A3, pessoa física ou jurídica. Nossa missão é simplificar o processo e garantir que você tenha total confiança e respaldo jurídico em todas as suas transações digitais.