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A assinatura de documentos de forma digital já não é apenas uma tendência, mas uma realidade consolidada no cenário corporativo e jurídico brasileiro. Empresas, profissionais autônomos, advogados, contadores e até cidadãos comuns utilizam certificados digitais como o e-CPF e o e-CNPJ para autenticar operações que antes exigiam presença física e idas ao cartório.

O certificado digital funciona como uma identidade eletrônica que confere validade jurídica a documentos assinados, garantindo que a pessoa que o assina é realmente quem diz ser. Com ele, é possível assinar contratos, petições, declarações fiscais, procurações, laudos e uma infinidade de documentos, mantendo integridade e autenticidade.

Além de reduzir custos e acelerar processos, o uso da assinatura digital está alinhado com a transformação digital das empresas e com as exigências de órgãos públicos, que cada vez mais demandam o envio de informações eletrônicas de forma segura.

Para que você compreenda como utilizar o e-CPF ou e-CNPJ para assinar documentos, vamos explorar desde os conceitos básicos até um passo a passo detalhado, com orientações de segurança e as principais vantagens dessa tecnologia.

O que é a assinatura digital e como ela funciona

Assinatura digital é a forma tecnicamente mais segura de assinar um documento eletrônico no Brasil. Ela usa um certificado digital ICP‑Brasil (e‑CPF ou e‑CNPJ) para vincular, de maneira única, a identidade do signatário ao arquivo.

Diferente de “assinar” um PDF desenhando o nome ou clicando em “aceito”, a assinatura digital aplica criptografia assimétrica e segue uma cadeia de confiança auditada pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), o que dá à assinatura valor jurídico pleno (MP 2.200‑2/2001) e alta resistência a fraudes.

Em termos práticos: se o documento for alterado depois da assinatura, ele quebra e qualquer verificação mostrará que a integridade foi perdida.

A operação por baixo do capô é simples de entender:

  1. o documento é condensado em um resumo matemático (hash, geralmente SHA‑256);
  2. esse hash é “lacrado” com a chave privada guardada no seu certificado (A1 no computador/servidor, A3 em token/cartão);
  3. quem recebe usa a chave pública do seu certificado para verificar o lacre.
    Se o hash que ela calcula bater com o hash “lacrado”, a assinatura é autêntica e o arquivo está intacto. Além disso, o certificado carrega informações do titular (CPF/CNPJ, nome, validade) e está encadeado a uma AC credenciada pela ICP‑Brasil, permitindo verificação automática (via LCR/OCSP) e auditoria posterior.

Assinatura eletrônica vs. assinatura digital

No Brasil, a Lei 14.063/2020 classifica assinaturas eletrônicas em três níveis:

  • Assinatura eletrônica simples: confirmações de vontade com baixa exigência técnica (login/senha, clique de aceite). Útil para interações de baixo risco, mas com menor força probatória.
  • Assinatura eletrônica avançada: agrega elementos de identificação adicionais (biometria, certificados não ICP‑Brasil, tokens), com melhor rastreabilidade e evidências, adequada a riscos médios.
  • Assinatura eletrónica qualificada (assinatura digital): usa certificado ICP‑Brasil (e‑CPF/e‑CNPJ). É a única que, por presunção legal, equivale à assinatura manuscrita com firma reconhecida e tem validade jurídica plena em todo o território nacional.

Por isso, todo mundo fala em “assinatura digital” como sinônimo de segurança e aceitação universal. Assinaturas eletrônicas simples/avançadas podem ser válidas, mas exigem um conjunto de evidências complementares para sustentar sua força em disputas; a assinatura digital ICP‑Brasil, por sua vez, já nasce com essa força probatória.

Como a criptografia garante autenticidade

A base da assinatura digital está na criptografia assimétrica, também chamada de criptografia de chave pública. Esse método utiliza um par de chaves exclusivas:

  • Chave privada: fica sob controle exclusivo do titular do certificado (armazenada no arquivo A1 ou no dispositivo físico A3) e serve para criar a assinatura.
  • Chave pública: é disponibilizada junto ao certificado e serve para validar a assinatura feita com a chave privada.

O processo ocorre assim: quando você assina digitalmente um documento, o sistema gera um resumo matemático do arquivo (hash), geralmente usando o algoritmo SHA-256. Esse hash é então criptografado com a sua chave privada e anexado ao documento como a “assinatura digital”.

Quem recebe o documento usa sua chave pública para decifrar o hash e comparar com um novo hash gerado localmente.

Se os dois forem idênticos, isso prova integridade (o arquivo não foi alterado desde a assinatura) e autenticidade (foi assinado por quem detém a chave privada associada ao certificado).

No contexto da ICP-Brasil, essa segurança é reforçada por três elementos adicionais:

  1. Cadeia de certificação: o seu certificado é emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada, que é auditada pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação). Isso garante que a chave pública seja confiável.
  2. Carimbo do tempo (Time Stamp ICP-Brasil): registra data e hora oficiais da assinatura, essencial para validade de longo prazo e comprovação de prazos.
  3. Mecanismos de revogação: caso a chave privada seja comprometida, a Autoridade Certificadora pode revogar o certificado, e qualquer verificação futura identificará a revogação.

Essa combinação torna praticamente inviável falsificar ou alterar um documento assinado digitalmente, proporcionando alta segurança jurídica e garantindo que o conteúdo seja aceito por órgãos públicos, empresas privadas e no Judiciário.

Documentos aceitos por órgãos públicos e privados

A assinatura digital ICP‑Brasil tem aceitação ampla e padronizada. Alguns cenários típicos:

Órgãos públicos e Justiça

  • Receita Federal / e‑CAC: procurações eletrônicas, DCTF, ECF/ECF‑Contribuições, PER/DCOMP, processos digitais.
  • eSocial: eventos trabalhistas, fechamento de folha, transmissões de empresas.
  • SPED (ECD/ECF): assinatura de livros contábeis digitais e arquivos fiscais.
  • PJe (Processo Judicial Eletrônico): petições, manifestações, recursos e documentos anexos.
  • Juntas Comerciais: atos constitutivos, alterações e arquivamentos digitais (variável por estado).
  • Prefeituras: NFS‑e e atos administrativos eletrônicos (conforme o município).

Setor privado e mercado

  • Contratos comerciais (prestação de serviços, fornecimento, parcerias, SLA) com validade jurídica imediata.
  • Saúde (ex.: prontuários e laudos com assinatura digital por médicos/dentistas quando exigidos).
  • Instituições financeiras: abertura de contas PJ, aditivos contratuais, autorizações (de acordo com políticas do banco).
  • Operações fiscais: assinatura de NF‑e/NFC‑e/CT‑e (assinatura do XML da nota) e autenticação em portais SEFAZ.

Boas práticas de aceitação:

  • Formato e evidências: para contratos, prefira PDF com PAdES + carimbo do tempo.
  • Política do destinatário: alguns entes privados aceitam assinaturas avançadas; outros exigem qualificação (ICP‑Brasil).
  • Conservação: guarde o arquivo assinado, o relatório de validação e eventuais logs de envio/recebimento.

Saiba mais em: “O que é assinatura digital e como ela funciona”. 

Passo a passo para assinar documentos

Agora que você já entende o que é a assinatura digital e por que ela tem valor jurídico, vamos ao que interessa: como assinar documentos na prática — seja no seu computador, em uma plataforma de gestão de documentos ou dentro de portais governamentais.

Os passos variam um pouco conforme o tipo de certificado (A1 ou A3) e o ambiente, mas a lógica é a mesma: o sistema usa seu e‑CPF ou e‑CNPJ para “lacrar” o arquivo com criptografia, garantindo identidade e integridade.

Assinatura via software

Este é o cenário clássico para assinar PDFs (PAdES) ou anexar assinaturas em outros formatos (CAdES, .p7s) com controle total no seu computador — ótimo para quem quer autonomia, trabalha offline ou precisa assinar em lote.

Preparando o ambiente

  • No Windows, instale o A1 com duplo clique no .pfx (repositório “Pessoal”) ou conecte o token A3 após instalar o driver (SafeNet/Watchdata/etc.).
  • No macOS, importe o .p12 no Acesso às Chaves (categoria “login” > “Meus Certificados”) ou conecte o A3 com a leitora e driver.
  • Garanta que a ICP‑Brasil AC Raiz e as ACs intermediárias estejam confiáveis (isso evita o status “assinatura desconhecida”).

PDF (PAdES) no Adobe Acrobat Reader DC

  1. Abra o PDF e acesse Ferramentas > Certificados > Assinar Digitalmente.
  2. Selecione a área onde a assinatura visível aparecerá (opcional, mas recomendável para contratos).
  3. Escolha seu certificado (A1 ou A3).
  4. Preencha Motivo/Local/Data; se disponível, habilite carimbo do tempo.
  5. Digite a senha/PIN e salve. O painel de assinaturas deve exibir “Válida”.

Verificando a assinatura

  • Clique no painel de assinaturas para ver o resumo de validação, cadeia ICP‑Brasil, carimbo do tempo e se o documento foi alterado após o ato.
  • Para validação de longo prazo (LTV), inclua as evidências de revogação no PDF (quando o software oferecer). Isso mantém a assinatura verificável mesmo após expirar o certificado.

Outros formatos

  • CAdES: gera um arquivo .p7s (anexo de assinatura). Útil quando o destinatário precisa manter o arquivo original (ex.: .docx) intacto.
  • Assinaturas múltiplas: softwares permitem coassinatura (vários signatários no mesmo PDF) com trilha de auditoria.

Quando você precisa coordenar assinaturas com várias pessoas, fluxos de aprovação e armazenamento centralizado, a rota mais eficiente é usar uma plataforma de gestão de documentos.

Assinatura em plataformas de gestão de documentos

Plataformas com soluções corporativas integradas, inclusive módulos de assinatura ICP‑Brasil oferecidos por provedores como a CertClick, organizam o fluxo de ponta a ponta: envio, assinatura, auditoria, guarda e prova.

Fluxo típico

  1. Upload do documento (PDF é o padrão mais interoperável).
  2. Defina signatários, a ordem (sequencial/paralela) e onde cada um assina.
  3. Selecione o tipo de assinatura: qualificada (ICP‑Brasil) para valor jurídico pleno.
  4. Assine com seu A1 (no navegador/assinador local) ou A3 (token/leitor). Algumas plataformas também suportam assinatura remota (certificado em HSM com MFA), desde que qualificada na ICP‑Brasil.
  5. Acompanhe a trilha: quem assinou, quando, de onde; receba relatórios de evidências e carimbo do tempo.

Vantagens práticas

  • Trilha de auditoria detalhada (endereços IP, timestamps, políticas aplicadas).
  • Lembretes automáticos e expiração de prazos.
  • Templates e assinatura em massa para documentos repetitivos.
  • Integração por API com ERP, CRM, sistemas fiscais/contábeis e GED.

Boas práticas de segurança

  • Use autenticação de dois fatores para acessar a plataforma.
  • Nunca compartilhe o arquivo .pfx por e‑mail; mantenha o A1 protegido por senha forte e, se possível, cofre de credenciais corporativo.
  • Para A3, cuide do token/cartão como se fosse uma chave física: não compartilhe PIN e evite deixá-lo conectado em máquinas compartilhadas.

Assinatura em portais governamentais

Órgãos públicos disponibilizam assinadores próprios e validam a assinatura no ato, garantindo aderência às políticas oficiais (ICP‑Brasil). O fluxo muda conforme o sistema, mas a espinha dorsal é parecida.

e‑CAC (Receita Federal)

  • Acesso: entre com e‑CNPJ/e‑CPF; navegue até o serviço (procuração eletrônica, dossiê digital, transmissão de declarações).
  • Assinatura: ao anexar/encerrar, o portal solicitará o uso do certificado; confirme com a senha/PIN.
  • Dica: se o navegador não detectar o A3, verifique o plugin/assinador recomendado, drivers atualizados e se o browser está suportado.

PJe (Processo Judicial Eletrônico)

  • Pré‑requisito: instale o PJeOffice (assinador oficial) e o driver do A3, se for o caso.
  • Fluxo: faça login com certificado, carregue a petição/peças, selecione “Assinar”, confirme o certificado e o PIN.
  • Diagnóstico: se o PJeOffice não enxerga o token, reinstale o assinador, atualize drivers e dê permissão ao componente no navegador.

NFS‑e / Portais municipais

  • Variam por prefeitura: alguns exigem assinatura de RPS/arquivos; outros apenas autenticação com certificado.
  • Mantenha Java/assinadores legados atualizados quando ainda forem requeridos; muitas prefeituras migraram para assinadores sem Java, mas há exceções.

Juntas Comerciais / Assinador Gov.br

  • Muitos estados já aceitam assinatura qualificada ICP‑Brasil via assinador oficial (SERPRO/ITI).
  • Carregue o PDF dos atos, assine com e‑CPF dos sócios/representantes e confira o carimbo do tempo na validação final.

Leia agora: “CertClick: o que é e como funciona nossa plataforma de certificados digitais”. 

Vantagens de assinar digitalmente

Assinar documentos com certificado digital — seja e-CPF ou e-CNPJ — não é apenas uma forma moderna de autenticação. É uma mudança estratégica na forma como empresas e profissionais lidam com contratos, notas fiscais, declarações e processos internos. Além de atender às exigências legais, essa prática oferece economia de tempo, redução de custos operacionais e segurança jurídica reforçada.

A seguir, vamos detalhar os principais benefícios que tornam a assinatura digital um recurso indispensável para quem busca eficiência e conformidade no ambiente corporativo.

Redução de custos e tempo

Uma das vantagens mais evidentes da assinatura digital é a eliminação de processos burocráticos e custos associados ao papel. Quando você substitui a assinatura física pela digital, deixa de gastar com:

  • Impressão de documentos em múltiplas vias;
  • Transporte ou envio por correio/motoboy para coletar assinaturas;
  • Digitalização e armazenamento físico de arquivos;
  • Custos cartorários em casos de reconhecimento de firma.

Além do corte direto de despesas, há um impacto positivo no tempo de execução. Com assinatura digital, um contrato que levaria dias para ser assinado e devolvido pode ser concluído em minutos, de qualquer lugar com acesso à internet.

Do ponto de vista da produtividade, isso significa que equipes de vendas, RH, jurídico e financeiro conseguem fechar negócios, aprovar contratos e enviar declarações fiscais sem depender de deslocamentos ou prazos postais.

Segurança jurídica e validade probatória

Outro benefício fundamental é a segurança jurídica. Assinar digitalmente com um certificado emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada à ICP-Brasil garante que:

  • O documento possui autenticidade — confirma a identidade do signatário;
  • Há integridade — qualquer alteração após a assinatura invalida o documento;
  • Existe não repúdio — o signatário não pode negar que assinou.

Isso dá ao documento validade probatória em processos administrativos e judiciais, equivalente ou até superior à assinatura física reconhecida em cartório.

Órgãos como Receita Federal, prefeituras, juntas comerciais, tribunais e bancos aceitam documentos assinados digitalmente como oficiais, desde que cumpram os padrões da ICP-Brasil. Isso significa que um e-CPF ou e-CNPJ usado corretamente é aceito para:

  • Assinar notas fiscais eletrônicas (NF-e, NFS-e);
  • Enviar declarações e obrigações acessórias (SPED, eSocial, DEFIS);
  • Formalizar contratos de prestação de serviços e acordos comerciais;
  • Protocolar documentos em órgãos públicos e processos judiciais.

Integração com sistemas fiscais e contábeis

A assinatura digital não atua isolada. Ela pode ser integrada a sistemas de gestão (ERP), softwares contábeis e plataformas fiscais para automatizar tarefas e garantir conformidade.

Na prática, isso permite que processos como emissão de nota fiscal, envio de SPED ou protocolos eletrônicos sejam executados com um clique, sem necessidade de exportar e assinar manualmente cada arquivo.

Por exemplo:

  • Em um ERP, o certificado digital pode autenticar e assinar NF-e automaticamente no momento da emissão.
  • No sistema contábil, ele valida e envia obrigações acessórias diretamente para a Receita Federal ou órgãos estaduais/municipais.
  • Em plataformas jurídicas, permite peticionar e assinar documentos no PJe sem etapas extras.

Além da automação, a integração ajuda a evitar erros humanos, já que os sistemas cruzam informações fiscais (CFOP, NCM, CST) e alertam para inconsistências antes da assinatura.

Mais sobre certificado digital em: “Certificado digital para MEI, ME e LTDA: o que muda?”. 

Conclusão: mais segurança e agilidade com poucos cliques

Assinar documentos com certificado digital e-CPF ou e-CNPJ não é apenas uma questão de modernização, mas uma estratégia essencial para quem busca conformidade legal, segurança e produtividade no ambiente corporativo.

A possibilidade de autenticar contratos, declarações fiscais, notas fiscais e documentos jurídicos de forma rápida, segura e reconhecida legalmente transforma processos que antes demandavam dias em tarefas concluídas em poucos minutos, e sem sair do escritório ou de casa.

Além da redução de custos operacionais e do ganho de tempo, a assinatura digital garante validade jurídica plena e pode ser facilmente integrada aos sistemas de gestão fiscal, contábil e empresarial. Isso significa menos erros, mais controle e maior agilidade em todas as etapas do negócio.

Ao escolher um certificado emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada à ICP-Brasil, como a CertClick, você tem a certeza de que está utilizando uma ferramenta reconhecida nacionalmente, que cumpre todos os requisitos de segurança e oferece suporte técnico especializado para qualquer necessidade.

Em um cenário onde a velocidade de resposta e a proteção de dados são diferenciais competitivos, adotar a assinatura digital não é mais uma opção, é uma necessidade para se manter relevante e eficiente. Com poucos cliques, sua empresa ou atividade profissional pode operar com mais segurança, menos burocracia e total validade jurídica.

Foto de Hellen Mota
Hellen Mota
Hellen Mota é jornalista e redatora. Escreve de forma simples e acessível, ajudando empreendedores a conquistar mais autonomia e segurança.

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